Performance Touros CRV - Lagoa

Avaliação da Inseminação artificial em tempo fixo realizado, em uma fazenda situada no estado de Góias, durante o mês de Abril em 500 vacas nelore padrão , multíparas, paridas entre 60 a 120 dias e ECC 2,5 - 3. Durante o processo de inseminação foram utilizadas, 228 doses de sêmem provenientes de 4 touros comerciais da central CRV -Lagoa, que foram avaliados separadamente, com o seguinte resultado de prenhez na IATF:

Resultado final 53% de aproveitamento

Obs:
Vacas inseminadas aleatoriamente , sem qualquer seleção genotipica e fenotipica, mesmo inseminador em todos os animais.

Equilibrio metabólico ! Chave para o sucesso da reprodução animal

fonte: Dr. Pietro Baruselli - USP

Resumo:

Depois de ter realizado alguns trabalhos com IATF, nos meses de novembro a fevereiro em vacas multíparas nelore de cria na média de 40 dias de parição, em fazendas na região do norte GO e sul TO, onde as mesmas são mantidas em pastagens de baixa qualidade, mas com suplementação mineral satisfatória, ocasionando aumento da  digestibilidade e absorção de nutrientes, mantendo o metabolismo corporal em equilibrio. Os resultados,  se levado em consideração, a escala  ECC  1 a 5. Não ouve alteração significativa na taxa de prenhez, em vacas de classificação ECC 2,3 a 3 . Pois  todas estavam com ganho de peso diário igual durante todo o periodo de manejo para IATF, ou seja: 

MS disponível suficiente = balanço energético  = níveis hormonais balanceados 

Obs: fatores como estresse e manejo sanitário, foram desconsiderados.

Bahia Neozelandesa - Produção com Alta tecnologia de exploração.

Tecnologia de primeiro mundo adaptada no Brasil

Leite Verde - BA

Sistema de pastejo rotacionado com grama Tifton irrigada.

224 ha para suportar 3.000 animais.

Prova de que é possivél , se produzir de forma sustentável  , em pouco espaço.

 

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Balanço Energético Negativo = Anestro = Baixa Produção de Bezerros.

Na foto acima, podemos observar que o balanço energético, é um grande problema, para a fêmea nelore criada a pasto, recuperar sua condição corporal e estar apta para desenvolver uma nova gestação.

O retorno ao estro no pós-parto geralmente é mais longo em vacas de corte zebuínas do que em vacas de corte taurinas. Com relação à presença do bezerro alguns autores citam a sucção como sendo importante fator em atrasar o retorno a ciclicidade pós-parto, especialmente em fêmeas zebuínas. A intensidade do balanço energético negativo e os manejos de mamadas adotados podem influenciar o retorno a ciclicidade em animais zebuínos criados a pasto, sendo geralmente maior que 100 dias após o parto.

http://www.rehagro.com.br/

Levando em consideração que as fazendas de cria estão se deslocando cada vez mais para solos mais pobres, dentro do contexto do manejo reprodutivo, a obrigatoriedade da suplementação mineral torna-se ainda mais evidente.

Podemos destacar entre os minerais o fósforo.

"A pouca riqueza em fósforo dos nossos solos e portanto, das nossas forrageiras, é um dos principais fatores responsáveis pela baixa produtividade dos nossos rebanhos".

http://www.inseminacaoartificial.com.br/

E será que todas as fazendas ligadas a produção de bezerros estão fazendo essa suplementação mineral ?  Com certeza não. Então cabe aos profissionais de campo reverter a situação, para evitar a queda de produção.